Após decisão
judicial, o Governo do Estado do Amapá (GEA) tem o prazo de dez dias para abrir
a mesa de negociação com os professores da rede pública estadual de ensino a
fim de acabar com a greve, iniciada na terça-feira, 7.
No despacho, o
desembargador Raimundo Vales não afirmou que a greve é ilegal, indo de encontro
ao pedido de ilegalidade do movimento, impetrado pelo GEA.“Está claro que a greve - pelo menos a anunciada - somente será levada adiante pelos professores estaduais se o Chefe do Poder Executivo não sentar para ouvir a classe dos educadores e discutir suas reivindicações e propostas”, relata a decisão.
De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Amapá (Sinsepeap), a greve deliberada no dia 1, deste mês, tem duas bandeiras principais: a revogação da lei que incorporou a regência de classe ao salário da categoria, e a abertura da mesa de negociação.
‘Como forma de manter os professores na sala de aula, a Secretaria de Educação chegou a anunciar o corte no ponto da categoria, o que enfraqueceu o movimento nos dois primeiros dias de movimento. Para o Sinsepeap, com a decisão judicial sobre a legalidade da greve, se o GEA não abrir a mesa de negociação, a adesão tende a crescer nos próximos dias
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