O documento alerta para o alto índice de assassinatos por arma de fogo na América Latina, os crimes motivados por preconceitos sexuais e religiosos, a criminalização dos movimentos sociais, a agressão aos direitos de grupos étnicos, como os índios e os negros, o crescimento do tráfico de drogas e de pessoas, a corrupção e a impunidade.
Defende que “os Estados tem a obrigação de garantir a implementação e o pleno respeito aos direitos humanos de todos os cidadãos” e, entre outros pontos, “exorta as igrejas e todo o movimento ecumênico a orar e apoiar decisivamente os povos e as igrejas da América Latina em suas lutas em prol da construção de uma sociedade de paz com justiça”. A Carta está anexa.
Daniel Rech, do Movimento Nacional de Direitos Humanos e do projeto de monitoramento de Direitos Humanos no Brasil, alertou para a submissão do Estado aos interesses do capital e as violações de direitos humanos decorrentes dela. Segundo ele, regimes totalitários iniciaram com alegação de que determinados setores não precisavam dos mesmos direitos que os reservados aos demais. Para ele, a democracia está em risco quando setores da população têm seus direitos violados e ela estará destruída se chegar a ser suprimida a laicidade do Estado brasileiro.
Sizan Luis - De Brasilia
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