quarta-feira, 14 de maio de 2008

GOL LINHAS AÉREAS COMEMORA ANIVERSÁRIO E APOSTA NO FUTURO

A Empresa completa seu primeiro ciclo de sete anos e confirma liderança absoluta no mercado de transporte aéreo.

Clay Sam
3JRN1 –
cjabreu@seama.edu.br


Em meio a crise aérea em que o País viveu nos últimos tempos, a Gol Linhas Aéreas Inteligentes parece não ter se abatido e comemora sete anos de atuação anunciando investimentos em sua infra-estrutura e apostando em novas tecnologias e capacitação de seus colaboradores, confirmando sua posição como uma das mais admiradas e bem-sucedidas iniciativas empresariais do Brasil.

Os números impressionam: são 60 destinos, 75 milhões de passageiros e 79 aeronaves, causando uma verdadeira revolução no transporte aéreo brasileiro em um breve espaço de tempo. Tudo isso liderado por Constantino de Oliveira Junior, um jovem empresário, que além de administrar duas marcas tão distintas como a Varig e Gol, ainda sobra tempo para praticar exercícios físicos, curtir boa música e um cinema no fim de semana. Um executivo tão surpreendente quanto a empresa que administra.


VARIG

No ano passado a Gol apostou em um investimento ousado. Comprou a Varig, que estava falida, com muitas dívidas e sem credibilidade no mercado. A aquisição foi em desafio há mais para Constatino e sua equipe, que tiveram que se adaptar a um público diferente, que estava atrás de serviços premium, aqueles oferecidos pelas grandes empresas. “Precisamos fazer mais e de maneira diferente, no atendimento, no serviço internacional... por mais que nosso pessoal já tivesse experiência, tivemos que nos ajustar às exigências”, comenta Constantino.


O ACIDENTE

A empresa também passou por turbulência no ano passado, quando um acidente aéreo vitimou dezenas de pessoas. Segundo o Presidente da Gol, foi colocada a disposição uma equipe muito grande, mobilizada para suprir as necessidades dos familiares e atender a sociedade quanto as informações de competência da administração. Constantino declara que “houve um esforço muito grande não só meu, mas também de uma equipe enorme de colaboradores... houve sim, uma entrega, uma dedicação muito forte por parte da companhia e fizemos tudo da melhor maneira possível”


A EMPRESA

A Gol saltou de 9 mil funcionários no final de 2006 para quase 15 mil em dezembro de 2007, ainda em 2004, abriu ações da companhia no mercado de capitais da bolsa de Nova York. Quanto a Varig, esta só operava em Frankfurt, agora foi aberta bases em Paris, Madri e Cidade do México. O fato curioso é que essas ampliações foram feitas exatamente em meio a crise aérea brasileira.


O FUTURO

Para Constantino a expectativa é que 2008 seja um ano de transição. O momento em que a Gol e Varig vão consolidar seu modelo de negócio e também o ano da volta da normalidade ao setor aéreo. Com as empresas olhando o setor aéreo com mais tranqüilidade. “assim conseguiremos contribuir mais para a sociedade, prestando um bom serviço, atendendo melhor a comunidade e ampliando os destinos servidos” concluiu Constatino.

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