Durante a reinauguração, eu, o Joel e a Iandara aproveitamos a ocasião para passear pelo mercado e saborear um delicioso café da manhã ao som de chorinho e música regional. A reforma conservou os traços originais do prédio e os 79 boxes que existiam. Eles continuam com os antigos vendedores.
Os balcões foram revestidos com pastilhas vitrificadas, as paredes internas ganharam grandes painéis de fotografias e a fachada foi embelezada com detalhes em madeira. A madeira da fachada foi pintada com verniz utilizado em navios, que tem mais resistência à exposição ao sol e à chuva.
A cobertura foi feita com telha termo-acústica, que diminui a temperatura interna do prédio. As linhas da fachada lembram os antigos armazéns, fazendo uma composição com os prédios da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré e o Prédio do Relógio, que ficam no entorno.
A revitalização do centro histórico é também uma forma encontrada pela prefeitura de valorizar o rio Madeira, um dos bens naturais mais importantes da cidade. O projeto inclui ainda a reforma das três caixas d'água, a reconstrução do Mercado Cultural, a reativação da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, a construção do Porto do Cai N'Água e do Parque das Águas, que será construído no bairro Triângulo, e a urbanização da Vila Candelária.
Gente da Mesma Floresta
A Prefeitura de Porto Velho em parceria com Sesc/RO realiza no próximo dia oito de maio, no Parque da Cidade, o encontro amazônico de compositores intitulado "Gente da Mesma Floresta". Participam do projeto os artistas Nilson Chaves (Pará), Eliakin Rufino (Roraima), Graça Gomes (Acre) Célio Cruz (Amazonas), Zé Miguel (Amapá) e Bado (Rondônia). O evento visa estreitar a relação entre os estados da região Norte através de seus compositores, fortalecendo a cultura, incentivando a produção musical, abrindo portas e promovendo a interação entre os músicos.
Por: Shyley Saissem - Direto de Porto Velho-RO
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