O Ministério Público apresentou ontem,, dia 22, os resultados da última ação de fiscalização em estabelecimentos comerciais e logradouros públicos na madrugada do dia 18 de abril em Santana. O balanço aconteceu na Promotoria de Justiça de Santana onde juntamente com os demais órgãos públicos e entidades que participaram da operação. Foram avaliados os efeitos da intervenção e traçadas estratégias de atuação para as próximas operações.
Segundo o promotor de Justiça Paulo Celso, a ação teve a participação de 70 pessoas e teve como resultado, várias autuações por infrações administrativas, prisões de pessoas que tentaram obstruir o serviço da justiça e apreensões de adolescentes em situação de risco. “Com todas as dificuldades a operação foi um sucesso. Todos os órgãos envolvidos viram como foi positiva a ação. Não tivemos nenhum incidente e o trabalho transcorreu na normalidade”, comemora Paulo Celso.
Sávio Pinto, delegado titular da 1ª Delegacia de Polícia de Santana, informou que o número de adolescentes usuários de álcool e crack é assustador. E foi enfático em afirmar: “O recado que vai para os empresários é de que não recebam menores em seus estabelecimentos. Quem descumprir pagará com o rigor da lei”.
A ação priorizou o combate ao uso de drogas, prostituição infantil, pedofilia e o consumo de álcool por menores. “Temos que resguardar nossas crianças”, ressaltou a Juíza Ana Lúcia Bezerra da Vara de infância e Juventude da comarca de Santana, que atribui o sucesso da operação à parceria entre os órgãos comprometidos com a iniciativa.
Outras fiscalizações e autuações já têm data marcada, porém mantida em absoluto sigilo pela promotoria de Santana. “As apreensões e autuações feitas foram lavradas de forma correta. O infrator será punido independente de cargo ou poderio econômico”, enfatiza Paulo Celso, referindo-se a grandes personalidades e empresários da noite santanense. “As operações não vão parar”, finaliza o promotor.
A operação idealizada pela Promotoria de Justiça da Infância e Juventude de Santana, juntamente com o Juizado da Infância e Juventude, contou com a parceria das Polícias Civil, Militar e Ambiental, Corpo de Bombeiros, Delegacia da Infância, Conselho Tutelar, Vigilância sanitária e servidores do Ministério Público do Amapá.
Camila Ramos
Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
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