RECEBI ESTE, DO HEVERSOM DE CASTRO E RESOLVI DAR MAIS PUBLICIDADE, TENDO EM VISTA AS ATITUDES DO TRE AMAPÁ.
NA VERDADE ÀS "DESATITUDES" DO TRE.
NA MINHA OPINIÃO O TRE NÃO DEU NENHUMA RESPOSTA AOS MILHARES DE CIDADÃOS QUE FIZERAM SUA PARTE, AO DENUNCIAR, REGISTRAR E DAR SUA CONTRIBUIÇÃO AO TRIBUNAL, COM RELAÇÃO ÀS ULTIMAS ELEIÇÕES, OU MELHOR À FATOS DE ILEGALIDADE OCORRIDOS NAQUELA ELEIÇÃO.
O POVO DENUNCIOU, FILMOU, FOTOGRAFOU, MAS.
NINGUÉM FOI CASSADO, AFASTADO, PUNIDO... POR SEU ATO ILÍCITO.
COM A PALAVRA O T.R.E:
ALIÁS, FALAR COM O PRESIDENTE, ESTÁ SENDO O MAIOR DESAFIO PARA A IMPRENSA AMAPAENSE. SUA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO MAL RESPONDE AOS E-MAILS E QUANDO MARCA ENTREVISTA, DESMARCA EM CIMA DA HORA, DEIXANDO PROFISSIONAIS SEM RESPOSTAS.
BOM, OPINIÃO DADA, VAMOS AO TEXTO DO HEVERSON.
Cadê a acusação de suspeição no TRE do Amapá?
Do blog do Heverson Castro
Eu pergunto aos leitores deste blog se há diferença no tratamento dado pela imprensa à juíza Sueli Pini e os paparicos dos nossos amigos colunistas nos principais jornais que defendem os interesses da harmonia, que não está mais tanto harmonica ultimamente.
Não seria o caso de falarmos em suspeição no TRE, já que nossos desembargadores também tem filhos que são filiados à partidos políticos.
Observem as notinhas publicadas no jornal A Gazeta e Diaário do Amapá de hoje.
Paulo Silva - no Jornal A Gazeta
Filho candidato 1
Presidente do TRE do Amapá, o desembargador Luiz Carlos Gomes dos Santos disse ao Informe que se licencia do cargo se o seu filho, o advogado Luiz Carlos Júnior, for candidato a deputado federal pelo PSDB. Por enquanto, disse Luiz Carlos pai, existe convite e o filho está animado. Mas candidatura só depois das convenções de junho.
Filho candidato 2
Quem também pode ter filho disputando a eleição 2010 é o desembargador Edinardo Souza, vice-presidente e corregedor do Tribunal Regional Eleitoral. Edinardo, o filho do desembargador, já foi vereador por Santana. Se Edinardo e Luiz Carlos se afastarem dos cargos, os desembargadores Agostino Silvério e Raimundo Vales comandam as eleições deste ano.
Cleber Barbosa - no Diário do Amapá
Convite foi feito
O desembargador Luiz Carlos Gomes dos Santos, atual presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) confirmou ontem que seu filho Luiz Carlos Júnior foi mesmo convidado a disputar a eleição deste ano, ao cargo de deputado federal, pelo PSDB, a convite de Michel JK. Já o filho do desembargador Edinardo Souza deve concorrer a depu-tado estadual. Foi vereador.
Pedido de licença
De acordo com o desembargador Luiz Carlos, caso seu filho aceite convite e tenha a candidatura homologada em convenção, o magistrado pedirá licença do posto de presidente do TRE, por uma questão ética. Mas terminada a disputa, no dia 6 de outubro, ele reassume. Se Edinardo Souza seguir seu exemplo, Agostinho Silvério e Raimundo Vales comandarão a Corte.
Mais comentários deste blogueiro
Observem que os filhos dos desembargadores na corte eleitoral são filiados à partidos políticos que são da base de sustentação do governo de Roberto Góes. Quem não sabe que o PSDB, presidido pelo deputado estadual Jorge Amanajás apoiou o atual prefeito hexacassado de Macapá? Quem não sabe que o deputado estadual Michel JK, que faz o convite ao filho do desembargador Luiz Carlos, foi recentemente julgado pelo TRE e declarado inocente?
Eu me pergunto: Por que o desembargador Luiz Carlos Gomes que tem um filho ligado ao PSDB e julgou um processo de cassação do amigo de seu filho, o deputado estadual Michel JK?
Eu me pergunto mais uma vez: Isso não é suspeição por conta da relação política, já que o desembargador Luiz Carlos Gomes tem relações familiares com Luiz Carlos Junior, militante político do PSDB? Que com certeza apoiou Roberto Góes em 2008.
Essa suspeição só vale para a juíza Sueli Pini? Que foi declarada suspeita e foi taxada de ser pessoa menos indicada para cassar Roberto Góes.
Outro caso também vem do PR, partido do filho do desembargador Ednardo Souza, que é filiado e ex-vereador em Santana, conhecido como Ednardinho. Pois bem, o PR apoiou Roberto Góes no segundo turno. Lembrando que Paulo José, deputado estadual (PR) apoiou o prefeito hexacassado no primeiro turno.
Poderíamos também afirmar que parte da corte do TRE é suspeita para julgar o processo que pede a cassação do atual prefeito de Santana, Antônio Nogueira (PT). Pra quem não sabe o PSDB apoiou Rosemiro Rocha (PTB), que é o autor da ação que pede a cassação de Nogueira.
Diferentemente de Roberto Góes, onde dois juízes são testemunhas da farra da compra de votos nas eleições de 2008. O caso de Nogueira é mais simples, pois o próprio Ministério Público Eleitoral disse que não houve crime eleitoral no convênio entre a PMS e o GEA, firmado cinco dias antes do prazo permitido pela justiça eleitoral. A Procuradoria Geral da República também confirmou que Nogueira é inocente.
Outro fato é que o juíz Rogério Funfas pode ser declarado suspeito também de cassar Nogueira, pois não há provas e os argumentos são medíocres para tal ação "política".
Pra quem não sabe a esposa do juíz Rogério Funfas era assessora de Marília Góes (PDT), ex-primeira dama do estado, que apoiou Rosemiro Rocha nas eleições, subindo no palanque do ex-prefeito preso pela Operação Pororoca.
Marília Góes também foi flagrada em diversas gravações dando pressão e pedindo voto aos beneficiários do Programa Renda pra Viver Melhor e por isso foi até declarada inelegível.
Não seria o caso do Conselho Naciona de Justiça (CNJ), assim como agiu no estado do Amazonas, afastando o presidente do TRE por ter feito manobras políticas e ser considerado suspeito, intervir aqui no Amapá?
É preciso abrir a "Caixa de Pandora" do judiciário amapaense! Ou é preciso o CNJ vir ao Amapá e olhar o verdadeiro caso de suspeição política em setores da nossa justiça?
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