FIZ A MINHA PARTE. E VOCÊ ESTÁ FAZENDO A SUA?

Quando criei o blog há mais ou menos um ano atrás, apenas atendia a uma orientação da matéria tecnologia da informação, que buscava entre outras coisas, um exercício pratico com as mídias sociais. Na época, a jornalista Alcinea Cavalcante havia sofrido duras penas, por postar fatos que envolviam um Senador pelo Amapá. Inclusive chegando a ser retirado do ar seu veiculo de informação.
Na Faculdade chegava a Professora Lucille Leane que colocava em suas aulas, que a nova ferramenta, o blog, estava sendo usada lá pelo Sul, por grandes nomes do jornalismo, inclusive o Noublat, e que essa poderia ser uma nova fase do jornalismo, dentrodas mídias sociais.
Aceitei o desafio e coloquei o claynews.blogspot.com no ar, ou melhor na rede. Mais tarde outros jornalistas locais também seguiram a linha e alguns até deixaram de escrever para colunas de jornais locais para se dedicarem exclusivamente à blogosfera, como por exemplo, Leonai Garcia.
Sempre apostei no segmento jornalístico. Isso nada contra quem utiliza o blog para receitas de bolo, casos de amor, auto promoção e etc e tal. Apostei no jornalismo por que acredito que uma ferramenta livre de censuras, pode ser muito importante para todos.
Para minha alegria isso ocorreu ontem, dia 13 de maio, dia da abolição da escravatura. Parece até programado, mas foi mera coincidência.
Na matéria postada “Deu ruído na Comunicação”, nosso blog alcançou a marca de mais de 100 acessos no dia. Foram intelectuais, professores, empresários, jornalistas, acadêmicos e até curiosos que queriam saber do que se tratava. O restante da repercussão estava para acontecer à noite, quando estive em aula.
Embora não agradando a todos, afinal é justo que alguém defenda seu emprego e o bom salário. Mas em sua maioria recebi cumprimentos pela postagem.
Convenhamos, é bom ver o resultado de investimentos teóricos e o deslanchar do aprendizado. Mais do que nunca é preciso que façamos nossa parte na execução de um jornalismo sério e comprometido com a veracidade dos fatos.
Para se denunciar ou dar publicidade à um fato, buscar soluções para problemas e até gerenciar conflitos não é necessário citar nomes, muito menos denegrir a imagem de pessoas ou instituições que de certa forma estão prestando um serviço, embora pago, de relevância à uma comunidade. Por isso em nenhum momento foi citado algo ou alguém.
Parece que estamos aprendendo como se faz um bom jornalismo.

"A imprensa é a vista da nação. Por ela é que a nação acompanha o que lhe passa ao perto e ao longe, enxerga o que lhe malfazem, devassa o que lhe ocultam e tramam, colhe o que lhe sonegam, ou roubam, percebe onde lhe alvejam, ou nodoam, mede o que lhe cerceiam, ou destroem, vela pelo que lhe interessa, e se acautela do que ameaça." (Rui Barbosa)
Bom, apenas mostrei o resultado das lições. Creio que é assim que se faz.


CLAY SAM - JORNALISTA