terça-feira, 14 de outubro de 2008

UMA OPINIÃO LOUCA


Por: Maurício Rodrigues.

No período eletivo, são tantos os candidatos que homologam suas candidaturas, na pretensão de concorrer há uma vaga, seja em qual segmento político que se apresentar. Eles são muitos, de todas as cores, raça, crédulo, nível econômico... Enfim eles são os atores principais de um filme incerto, ou talvez certo para alguns, que apesar de perceberem o quão difícil é ganhar uma eleição sabem que no final prevalecera o algo a mais que poucos podem apresentar.
Nessa corrida desenfreada atrás de uma vaga, surgem vários personagens de diferentes ideologias, opiniões, perfis etc. Eles em seus universos particulares exibem para a posteridade seus anseios, desejo de vitória... Uma vontade veemente de que não estão ali apenas para concorrer, e sim para vencer, como se para eles essa vitória dependesse apenas de seu incessante esforço, convicção e certeza de que seus amigos e aliados irão contribuir para esse feito.
Mas será que só isso basta?
Para eles sim, pois estão céticos de que atingirão a totalidade de votos que os credenciarão para uma vaga no exercício parlamentar.
“Encenação, empolgação, delírio político ou pura ilusão”, qual dessas palavras poderia definir melhor estes candidatos? Pois muitas são as palavras proferidas por eles em suas caminhadas rumo ao dia “D”. Estas se misturam as muitas outras que são repetidas em todas as ocasiões em que eles se apresentarem. Porque divagam tanto? Pois como conhecedor do assunto sei o quanto é difícil eleger-se em qualquer corrida parlamentar.
Existem candidatos que empolgam-se muito rápido no decorrer da campanha, são acolhidos pelas pessoas, onde estas apertam suas mãos, lhe oferecem sorrisos, acenos, gestos de incentivo, palavras de cunho otimista o deixando com o astral em alta. Mas este se esquece que a maioria do povo é gentil, cortês, educado... O eleitor gosta de sentir esse momento, se envolve, vê no candidato uma pessoa diferente e por isso age dessa forma. Mas existe um fator que muitos candidatos desconhecem, “o eleitor é assim com todos” e não existe essa de exclusividade para um ou para outro a não ser para o candidato que o interessa e essa reação não interfere na sua forma de comportamento com os demais. Portanto se este candidato usar como termômetro a maneira de como é tratado pela maioria do eleitorado e basear sua campanha nisso... Estará fadado ao fracasso.
Pude constatar que outros direcionam suas campanhas a milagres divinos, com se este tivesse vantagem sobre os outros... Pura hipocrisia... Divindades ou santidades não irão lhe favorecer em nada. Tem que se ter trabalho, nome, história política, organização, estratégias, uma soma de fatores que irão ajudá-lo no desfecho final dessa corrida.
Portanto candidatos, este é o meu modo de ver devido às inúmeras opiniões loucas que ouço no dia a dia de uma campanha política, espero que, em outro tempo alguns de vocês passem a encarar de forma mais realista e não tão louca quanto a que se vislumbra nesse momento.


Maurício Rodrigues
Analista de Pesquisa e Estatísticas.

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