sábado, 27 de novembro de 2010

ASSUNTO PRO FINAL DE SEMANA

ESTE POST - DO TWITTER - NESTA SEMANA:


alcileneblog
Estava falando com meu querido senador @joaocapi no telefone. Sempre um bom papo



Pra resfrescar a memória, nossa colega e seu marido, eram cabos eleitorais do candidato duplamente derrotado Lucas Barreto. Durante a campanha detonaram Camilo e sua familia.

PAPO PRO FINAL DE SEMANA

01 - Situação do Rio de Janeiro - há mais de oito anos a policia não entrava na vila (naquela favela). Em Macapá, em determinadas áreas, como rabo da gata, na zona sul e  lago da vaca, na zona norte, a PM também não entra há um bom tempo. Será que vamos ter que pedir tropas federais daqui há uns anos para uma operação?

02 - reunião de prefeitos com o governador Camilo. Quanta cortesia. Prefeitos, como a de Serra do Navio, falavam horrores sobre a familia capiberibe, agora sorriem e querem sair na foto. Que vergonha.

Bom. Peguem uma cerveja bem gelada, comam um bom chirrasco e bons papos. Já dei minha contribuição com os assuntos.

Bom final de Semana.

SAUDADE DA MINHA TERRA

"Quem vai Pará, parou...
Chegou no Amapá, ficou"

REGISTRO DO BLOG

O Projeto Navegar Amazônia levava informações tecnologicas a comunidades do interior do Estado do Amapá e regiões ribeirinhas das ilhas paraenses.
Numa dessas viagens, contamos com a presença do grande mestre da música popular brasileira Jorge Mautner. Confira algumas fotos que achei no funco da minha gaveta.




TUDO POR NOSSA TERRA.

Que cena!
Todos ao redor do Governador Camilo. Há pouco tempo, as coisas eram bem diferentes. Vejam só como a política faz coisas que até Deus duvida.
Refresque a memória e lembre do discursso proferido por alguns desses cidadãos que pousam ao lado de Camilo.

SEBRAE - FEIRA MULTISSETORIAL ENCERRA NESTE SÁBADO


Abaixo, na foto, João Alvarenga e parte de sua equipe administrativa;

TALENTO AMAPAENSE

XIX Festival de Dança do Studio Rose
O Amor em Movimento


Por Amelline de Queiroz

A escola de Dança Studio Rose estará realizando no próximo domingo dia 28 de novembro no Teatro das Bacabeiras o XIX Festival de Dança, com o tema “O Amor em Movimento”.
O tema foi escolhido com o intuito de mostrar por meio da dança todas as formas de amar e de se doar.  E será apresentado através de uma viagem apaixonante mergulhando de corpo e alma no sentimento mais sublime, que é o amor.
Um exemplo dos subtemas: “O amor fraternal” (Philia), “A entrega generosa do amor divino” (Ágape), “O amor que vem da amizade” (Storge),“A beleza do sentimento eterno” (Psiquê), “A brincadeira da sedução” (Ludus), “A obsessão” (Mania), “A paixão romântica e sem limite” (Eros) e “O cálculo dos ganhos e das perdas” (Pragma).
 O amor existe em tudo e em todos nós sem distinção de raça, sexo religião ou credo. O amor é algo sublime é divino. É o que desejamos a todos os nossos semelhantes.
As novidades deste ano são a apresentação do musical Fosse do coreógrafo Bob Fosse com releitura da coreógrafa Rose Borges apresentada pela Cia de dança da escola e a estréia da companhia de Dança Masculina do Studio Rose.
O evento é uma tradição na cultura local marca e a passagem de uma trajetória de esforço e dedicação aos alunos que fazem ou já fizeram parte do corpo o corpo acadêmico.  
Ao longo dos seus 28 anos de existência a escola já descobriu vários talentos alguns desses partiram do projeto social Ballet no meio do Mundo.
Esse projeto que a escola mantém por meio de gratuidade e que permite a 50 crianças carentes aprender a arte da dança, oportunizando á elas outro ambiente social. Comprovando que a realidade do balé atualmente ao contrário do que se divulga não é apenas para a elite, mas para todos aqueles que á apreciem.
Este ano a escola coloca no palco mais de cem alunos que contam com a presença do público no Teatro das Bacabeiras a partir das 19:00 hs para testemunhar a criatividade e o orgulho do talento amapaense.

Mais Informações:
Studio Rose
3225 3101

A REALIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ

MP constata que alunos do Abacate da Pedreira estudam em situação de risco
Com a obra da Escola Estadual Pedro Alcântara, parada há quase três meses, o local cedido para os alunos não comporta e não possui estrutura adequada.

Danielly Salomão
Composta por aproximadamente 200 alunos, a Escola Estadual Professor Pedro Alcântara está em construção desde o mês de agosto deste ano. O local cedido para dar continuidade ao ano letivo foi o Centro Comunitário, que não possui estrutura adequada, colocando em risco à vida de alunos e professores. A visita foi realizada pela equipe do MP Comunitário, instalada na região desde o dia 23 de novembro, e encerra suas atividades nesta quinta-feira, 25.
De acordo com informações dos moradores, a antiga escola já apresentava risco aos alunos, sua estrutura física poderia desabar a qualquer momento, o que prejudicava no desempenho dos estudantes e desestimulando os professores. “Agora nossa preocupação é quando a nova escola ficará pronta, pois quando chove as salas do Centro Comunitário alagam, imagina no período do inverno. O prazo de construção seria de 120 dias, mas temos quase certeza que não vai terminar”, alertou Hudson Pinheiro.
Para que as obras da Escola Estadual Pedro Alcântara continuem, os moradores solicitam o pagamento da segunda fatura à empresa responsável pela obra, antes de janeiro, que segundo eles, o repasse é de responsabilidade da Secretaria de Planejamento (Seplan), a fim de garantir melhores condições aos estudantes. “É bom lembrar, que no projeto de construção consta a criação de uma quadra poliesportiva, mas até o momento não está sendo criada nenhuma quadra”, informou o diretor da escola.
Na visita o co-ordenador-geral do MP Comunitário, promotor de Justiça Paulo Veiga, conversou com os professores, verificou cada sala do Centro Comunitário e conheceu o local onde está sendo construída a escola, a fim de conhecer o ambiente, para assim encaminhar e solicitar melhorias as autoridades competentes.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

BOM DIA

FAÇA SEU DIA VALER A PENA.
VOCÊ É IMPORTANTE PARA O MUNDO!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

VEJA A DIFERENÇA

Um advogado dirigia distraído quando, num sinal de PARE, passa sem parar, em frente a uma viatura do BOPE.

Policial: - Boa tarde. Documento do carro e habilitação.
Advogado: - Mas por que, policial?
Policial: - Não parou no sinal de PARE, ali atrás.
Advogado: - Eu diminui e como não vinha ninguém...
Policial: - Exato... Documento do carro e habilitação.
Advogado: - Você sabe qual é a diferença jurídica entre diminuir e parar?
Policial: - A diferença é que a lei diz que num sinal de PARE, deve-se parar completamente. Documento e habilitação.
Advogado: - Ou não, policial. Eu sou advogado e sei de suas limitações na interpretação de texto de lei. Proponho-lhe o seguinte: Se você conseguir me explicar a diferença legal entre diminuir e parar, eu lhe dou os documentos e você pode me multar. Senão, vou embora sem multa.
Policial:

- Positivo, aceito. Pode fazer o favor de sair do veículo, Sr.
Advogado?
O advogado desce e então os integrantes do BOPE baixam o cacete, soco pra tudo quanto é lado, tapa, botinada...
O advogado grita por socorro, e implora:

pare... pare... E o policial pergunta:
- Quer que a gente PARE ou DIMINUA?
Advogado:

- PARE!...PARE!...PARE!... Policial:
- Entendeu, doutor?... um é diferente do outro. Documento e habilitação, faz favor...

NO TWITTER - PELA MANHÃ

O Senador João Capiberibe disparou - agora pela manhã no twitter;

joaocapi As primeiras informações liberadas pela equipe de tansição indicam condução criminosa dos negócios do Estado. É só o começo


joaocapi Não consigo imaginar 300 assesores no gabinete do governador. Onde trabalham e o que fazem?

ENCONTRO

HOJE TEM ENCONTRO:

ROBERTO E CAMILO
CAMILO E ROBERTO

UM ENCONTRO ENTRE GOVERNADOR E PREFEITO.

AGUARDAMOS O RESULTADO.

DIRETO DE BRASILIA

Ministro se irrita com situação da BR 156

Brasília, 24/11/2010 – “Alex, aperta isso, por gentileza. Vai conversar com o secretário. Manda um servidor do DNIT para o Amapá”. A afirmação gentil, mas dura, revelava o descontentamento do ministro dos Transportes Paulo Sérgio Oliveira Passos com a situação da BR 156 no Amapá. Foi dita durante a audiência ao governador eleito Camilo Capiberibe e ao deputado federal Sebastião Bala Rocha (PDT) nesta quarta, 24. O ministro estava ao telefone com o Coordenador Geral de Manutenção e Restauração Rodoviária do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT Alex Peres Mendes Ferreira. Acabara de confirmar com os técnicos do Ministério que os recursos colocados à disposição do Governo do Estado do Amapá para obras de recuperação da BR 156 não estavam sendo executados. A mesma informação que deixara insatisfeito, terça, 23, o diretor geral do DNIT Luiz Antônio Pagot, para quem “as estradas no Amapá não estão bem e isso repercute [mal] até na imagem do DNIT”.
As obras de recuperação de 409 quilômetros da BR 156 foram delegadas ao Governo do Amapá, junto com R$ 51,2 milhões do Ministério dos Transportes, mas nenhum centavo foi aplicado até agora. A Secretaria de Transportes – SETRAP alega que é exigida a contratação de uma empresa para a supervisão da obra, mas o convênio não previu recursos financeiros para esse fim, por isso, já segundo informação do DNIT, o Governo do Estado sequer publicou os contratos.
Supervisão não é problema. Coloca pessoal do próprio órgão”, rebateu o ministro, que mostrou descontentamento ao saber que as chuvas estão se intensificando e a rodovia não foi recuperada, apesar do dinheiro estar disponível. Pouco antes, o governador eleito havia revelado que sua “preocupação é que não foi feito [o trabalho de recuperação] e não queremos que o Oiapoque fique isolado”. O protesto contra a má situação da BR 156 durante o qual foi queimada a ponte próxima a Oiapoque, dia 13 passado, foi lembrado durante a audiência.
Três novos trechos da rodovia, entre Calçoene e Oiapoque foram contratados recentemente pelo montante de R$ 266 milhões. Os recursos são do DNIT repassados ao Governo do Amapá. As obras serão executadas pelas empreiteiras CR Almeida, Egesa e JMterraplenagem e Construções, que têm dois anos para concluírem as obras.
Confiança – O descrédito no qual caiu o Governo do Estado do Amapá nos últimos anos ficou mais claro quando o governador eleito Camilo Capiberibe pediu ao ministro Passos que a construção do trecho sul da BR 156 fosse retornasse à Secretaria de Transportes do Amapá, conforme fora o projeto original de execução. “O senhor me desculpe, governador. Mas vou pedir que o senhor combine isso com a presidenta [Dilma Rousseff], ano que vem. Quando colocamos uma obra no orçamento é prá ser feita. Não é prá que fique no papel. Tivemos muita dificuldade no Amapá. Fizemos várias reuniões, chamamos o governador, chamamos o secretário, chamamos o Pagot... mas não adiantou. O presidente Lula fica irrequieto, nos cobra. Queremos que a coisa caminhe e caminhe prá valer, mas essa levou tanto tempo. Não queremos ter dor de cabeça nem pro estado prá nós. Por isso o Governo Federal puxou a obra para o DNIT”. Desde 2004 o DNIT pedia a atualização dos dados referentes à distância das jazidas de pedras que serão usadas no piso da rodovia e dos cálculos de movimentação de terra que integram o projeto básico do trecho sul da BR 156, mas o governo não providenciou e sequer o projeto executivo foi elaborado. O governador eleito insistirá para que a obra seja retomada pelo governo do estado mas pediu ajuda ao Ministério dos Transportes já que, segundo ele, os cofres estaduais estão deficitários e não terão recursos para contratar o projeto executivo. O ministro ofereceu ajuda: “Manda uma proposta de convênio para o DNIT”.

NOSSA OPINIÃO
É conhecida a incompetência do Governo WG no que tange a administração de verbas federais, principalmente quando se trata de estradas no Amapá. A estrada do Jarí, por exemplo, até o momento não se viu nada de obras. O governador quando visitava o municipio viajava de avião, não conhece a realidade do povo que precisa da estrada diariamente. Os deputados que haviam sido eleitos pelo Jarí, também não tinham o menor respeito pelo povo da região. Havia deputado que passava o ano inteiro fazendo hally com jipeiros. A outra, passava o maior tempo em Macapá. Que bom que pelo menos o povo soube dar o seu parecer através do voto nessas eleições.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Governador eleito busca informações sobre o programa “Nota Legal”, do DF


Na foto: O governador eleito Camilo Capiberibe e o subsecretário Francisco Otávio Miranda Moreira

Brasília, 24/11/2010 – O governador eleito Camilo Capiberibe e os coordenadores setoriais da equipe de transição do futuro governo do Amapá Juliano Delcastilo e Edson Valente conheceram nesta quarta, 24, o Programa Nota Legal, implantado pelo Governo do Distrito Federal em setembro de 2008. O programa devolve até 30% do ICMS e do ISS recolhido por meio de créditos que servem para o pagamento do IPTU e do IPVA e a partir do próximo ano vai dar premiações trimestrais aos consumidores cadastrados no programa.
Capiberibe pretende implantar um programa semelhante ao Nota Legal no estado do Amapá com o objetivo de criar uma educação fiscal e ampliar progressivamente e de forma responsável a receita do estado e dos municípios.
Dentre os grandes benefícios apontados pelo titular da Subsecretaria da Receita do Governo do Distrito Federal Francisco Otávio Miranda Moreira estão a redução na inadimplência do IPTU e do IPVA pelo incentivo do desconto, a redução da sonegação no varejo e o combate à concorrência desleal entre os comerciantes. “O programa é criticado por aqueles a quem não interessa a lisura fiscal”, afirmou.
Seguindo o modelo adotado em São Paulo, o programa do DF foi criado por uma lei distrital (que no Amapá equivale a uma lei estadual), foi regulamentado por decreto e é operacionalizado por meio de portarias. Em janeiro de cada ano os créditos do consumidor adquiridos até o mês de novembro do ano anterior ficam disponíveis para abatimento no IPTU e no IPVA. Estima-se que uma família de classe média possa juntar entre R$ 600,00 e 800,00 em créditos durante um ano.
Com o Nota Legal, ao efetuar a compra, o consumidor inclui o número do seu CPF na nota ou no cupom fiscal. Por meio do livro eletrônico, o comerciante registra a compra efetuada por aquele determinado CPF e envia ao banco de dados da Secretaria da Fazenda. Aí é calculado automaticamente o montante que será devolvido em bônus ao consumidor que exigiu o CPF na nota. Para usar os bônus no pagamento de IPTU e IPVA o contribuinte precisa se cadastrar no site da Secretaria da Fazenda. No DF, já são 1 milhão e 100 mil consumidores beneficiados e R$ 57 milhões em créditos distribuídos. A cada R$ 100 em compras são devolvidos até R$ 7,50 em bônus.
Um projeto de autoria do deputado estadual Camilo Capiberibe para instituir programa idêntico no Amapá foi aprovado pela Assembleia, mas vetado pelo governador Waldez Góes.
Além do subsecretário, o governador eleito Camilo Capiberibe foi recebido pelo assessor Estevão Caputo e Oliveira, pelo chefe de núcleo de execução de projetos especiais José Ribeiro da Silva Neto, pelo coordenador técnico da informação Nélio Lacerda Vanderley e pelo assistente Dalton Santos Lira.

APOSTANDO NO EMPREENDEDORISMO

O Sebrae Amapá está realizando sua Feira Multisetorial. O evento visa dar espaço e apoio aos empreendedores, assim como alavancar os vários segmentos mercadológicos do Estado.

O evento acontece até sábado, na área do Sebrae, na Ernestino Borges, no bairro do Laguinho.

Entrada Franca.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

MEU MOMENTO

Abrindo a página do blog para falar um pouco da vida profissional.
Acabamos de entregar nosso TCC, para posterior defesa no dia 06 de Dezembro deste ano. Mais uma etapa vencida na batalha da vida. Eu e meus colegas David Diogo e Dayanne Lima, protocolamos a entrega de todo o material escrito e produto final.
Vamos esperar cenas dos próximos capítulo dessa jornada.

DIA DO MÚSICO – Vamos Comemorar!


E não é que ontem foi Dia do Músico?
Mais um Dia do Músico.
Mais uma vez segue a velha melodia acompanhada de discurso de Congratulações e refrão apimentado(depois de umas dúzias de gelada), de reclamações e frustrações, falta de oportunidades, melhores condições de trabalho e espaço para o desempenho dos profissionais da área.

As formas e locais de “comemoração” mudaram. Algumas “raposas” da política também não fazem mais parte da comemoração. O discurso do profissional, este sim, não mudou. A mudança percebida e, por sua vez, factual, é que a cada ano parece que o Músico no Estado do Amapá está mais desprestigiado por parte do poder público.

Foi criado Lei de incentivo a cultura – que nunca funcionou, foi eleito vereador, “defensor e representante da música” – mas não fiz nada até agora, foi eleito e reeleito deputado federal, também se dizendo ser o “defensor dos pobres e oprimidos” músicos – mas a única coisa que ele fez, foi receber algumas “merrecas” pra manter um contrato de fornecimento de marmitas pro Iapen, conforme está nos autos do inquérito da Operação Mãos Limpas.

A Expo feira, Carnaval, Reveillon, Verão, Festas Juninas... é uma reunião de “músicos fictícios”, que sempre, digo: SEMPRE, tem ligação ao gripo político que está na coordenação da Secretaria de Cultura há mais de 10 anos. Aliás, por lá, é a velha história do Coronelismo que ainda impera no Amapá. Ou seja: Você está do meu lado ou então está F... E é assim que pode-se descrever a realidade do músico amapaense que, realmente, é musico. Não aqueles fantoches, cabeças de ventos, que são comandados por grupo político de lado A ou B.

É bom que se diga, que esses poucos e “seletos” beneficiados, não tem a menor noção da realidade do músico amapaense. Andam em seus carrões de luxo, descansam em seus casarões, gastam em viagens e festinhas particulares. Tudo pago pelos cofres públicos, ou seja, desviados de convênios públicos firmados entre as associações “de fachadas”, que servem para lavar o dinheiro que poderia fomentar a cultura e gerar renda para os profissionais da música amapaense.

O músico não está pedindo favor. Não está pedindo esmola ou ajuda. Está sim, reivindicando o seu direito e aquilo que lhe é de direito. O músico sabe sobreviver e não precisa de favor de quem quer que seja. Mas quando se tem direito a promoção de seu trabalho, a fomentação financeira por parte de verbas federais, estaduais ou municipais, que lhe são dirigidas, aí sim, o músico faz questão de ser beneficiado.

Como brasileiro não desiste nunca. Vamos aguardar cenas dos próximos capítulos dessa novela “interculturapoliticalógica”. Deu pra entender?  Que o governo socialista que o povo escolheu, tenha a sabedoria e a sensibilidade para valorizar a nós, músicos, que muitas vezes, deixamos de suprir a necessidade pessoal para fazer investimentos em instrumentos, equipamentos, estudo... tudo para que possamos dar o melhor de nós para uma sociedade que é merecedora de receber o resultado de nosso trabalho. E muitas e muitas vezes, sequer tem a noção do que estamos passando.

Repartimos essa culpa, por muitas vezes, embora informados pelas regras do jogo, acabamos nos deixando levar pelas falsas promessas daqueles que juram defender nossa classe, mas, o resultado é repetidamente negativo.

22 de Novembro, poderia sim, ser um dia de comemoração. Mas comemorar o que?
- O pagamento do cachê do Macapá Verão, que até hoje não foi quitado?
- A participação vetada na Expo feira ?
- A gravação do CD que não foi patrocinada por nenhum órgão de Cultura do município ou do Estado?
- A falta de representatividade na Câmara, Assembléia, na “Secult”, que por sinal, mais parece uma extensão da família que manda por lá há mais de dez anos?
- Ou ainda o bom cachê que é pago nos bares, casas de shows e boates da cidade?
Como dizia Renato Russo:
“Vamos comemorar... com o meu País e sua corja de... Corruptos... ladrões...”

Neste caso: Vamos comemorar a estupidez de quem ainda achar que estou errado.
Abaixo a Hipocrisia e Parabéns para mim.

Viva o Músico!

ONDE ESTÁ O DINHEIRO?????

ATÉ O MOMENTO NADA DE PAGAMENTO DOS CACHÊS DE ARTISTAS LOCAIS QUE PARTICIPARAM DO  DO MACAPÁ VERÃO.
SERÁ QUE ALGUÉM PODE DAR UMA RESPOSTA.
ALÔ PREFEITO,
ALÔ BIN LADEN,
ALÔ PAPA,
ALÔ OBAMA...

TEM MANO BATENDO TAMBOR, MAS PARECE QUE NEM PAI DE SANTO TÁ DANDO JEITO.

SOCORRO!!!! TEM ALGUM POLITCO DE CONFIANÇA E PALAVRA;
QUE DEFENDA SEU POVO NESTE ESTADO????

GILVAN CONTRA ATACA

Após serem liberrados pelo TRE para diplomação e exercicio do mandato, o casal Capiberibe torna-se mais uma vez vítima de acusações e apelações feitas pelo atual senador Gilvan Borges.
São filmetes e vts veiculados em veiculos de rádio e televisão de propriedade da familia Borges, que tentam a todo modo, barrar o casal Capi de exercerem seus mandatos.
Uma verdadeira baixaria colocada no ar. São matérias tendenciosas feitas por jornalistas sem a menor credibilidade e profissionalismo.
Que vergonha esses cidadãos estão fazendo aos grandes profissionais da área. Tudo por um prato vindo em forma de emprego dentro do grupo de GB.
 Aí é brincar com a vontade soberana do povo que votou em Capi e Janete.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

COISAS DE POLÍTICA

O Blog da amiga Luciana Capiberibe saiu da lista de favoritos de algumas blogueiras do Estado. Segundo info dos bastidores, tem haver com o resultado da Eleição.

EMPREGO - EMPREGO PÚBLICO

Prefeitura de Marabá (PA) abre concurso para 3 mil vagas

O salário varia de R$ 510,00 a R$ 4.521,30.

Pará - A Prefeitura de Marabá (PA) abriu concurso para 3 mil vagas em cargos de todos os níveis de escolaridade. O salário varia de R$ 510,00 a R$ 4.521,30 (veja aqui o edital).

Entre os cargos estão guarda municipal, inspetor da guarda municipal, agente de portaria, agente de segurança patrimonial, agente de serviços gerais, artesão, auxiliar de limpeza, auxiliar de manutenção, borracheiro, carpinteiro, copeiro, cozinheiro, eletricista predial, encanador, fiscal de postura, mecânico, motorista, agente comunitário de saúde, agente de administração, costureiro, jardineiro, merendeira escolar, assistente administrativo, auxiliar de biblioteca, auxiliar de secretaria de escola, operador de equipamentos para eventos, agente de trânsito, atendente de consultório odontológico, técnico ambiental, técnico em enfermagem, técnico em contabilidade, condutor de motolância (técnico em enfermagem), administrador, arquiteto, assistente social, auditor fiscal do tesouro municipal, biólogo, biomédico, contador, enfermeiro, engenheiros, farmacêutico bioquímico, fiscal ambiental, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, geólogo, médicos, psicólogo, procurador, odontólogo e professores.

As inscrições devem ser feitas pelo site www.cetapnet.com.br até as 23h59 do dia 21 de novembro. A taxa de inscrição varia de R$ 40 a R$ 60.

A prova objetiva será realizada no dia 18 de dezembro e terá duração de 3h30.

GOVERNADOR CAMILO COMEÇA MOSTRAR SERVIÇO

Governador eleito Camilo Capiberibe pede prorrogação de obras do PAC no Amapá

Por Eduardo Neves
Em razão de inúmeras obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal estar com nível de execução muito baixo no Amapá, o governador eleito Camilo Capiberibe (PSB/AP) protocolou ofício nesta quinta-feira, 11, no Ministério das Relações institucionais em Brasília, pedindo prorrogação de prazo para conclusão das obras e manutenção dos investimentos federais previstos no PAC II no Estado.
Camilo justificou o pedido dizendo que alguns contratos da primeira etapa do Programa de Aceleração do Crescimento e a outros investimentos previstos em sua segunda etapa podem ser suspensos em razão de pendências administrativas do governo atual. “Quanto ao PAC I, chegou ao nosso conhecimento informações de que contratos seriam cancelados em razão do não cumprimento por parte do Estado das exigências relativas à documentação, definição da área, realização dos processos licitatórios, entre outras pendências”, explica o governador eleito como mostra o quadro abaixo:
CONTRATO
OBJETO
INVESTIMENTO
REPASSE
ANDAMENTO
022655142
Saneamento Integrado na Orla do Aturiá – Construção de 260 UH, abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem, contenção de solo e iluminação – erradicação de palafitas
R$ 14.715.412,03
R$ 13.403.093,23
Em licitação
023813325
Captação, estação elevatória de água, adutora e tratamento – 1ª Etapa
R$ 10.480.251,99
R$ 9.581.601,99
Em licitação
022655257
Ressaca de Congós – Construção de 445 UH, abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem, iluminação, contenção do solo e 1 equip. comunitário – erradicação de palafitas
R$ 18.085.769,54
R$ 14.601.595,40
Obra paralisada

PAC II – Em relação ao PAC II, o Amapá pode ficar fora em decorrência dos problemas verificados na execução dos contratos do PAC I. “Tomamos conhecimento também que vários investimentos no Estado, previstos pelo governo federal para os próximos anos seriam suspensos, prejudicando os seguintes projetos já protocolados pelo Governo do Estado do Amapá, junto aos órgãos concedentes, além de outros do interesse dos municípios amapaenses”, diz o documento.
ÁREA
PROTOCOLO
MUNICÍPIO
MODALIDADE
OBJETO AJUSTADO
Habitação
001155.01.65/2010-89
Macapá
Urbanização – Estudos e Projetos
Araxá Pedrinhas
Habitação
001163.01.65/2010-61
Macapá
Urbanização – Estudos e Projetos
Congós, Araxá Pedrinhas e Infraero
Habitação
001523.01.65/2010-25
Macapá
Urbanização – Estudos e Projetos
Elaboração de projeto executivo da urbanização e habitação do Aturiá/Pedrinhas
Habitação
001217.01.65/2010-99
Santana
Urbanização – Estudos e Projetos
Elaboração do projeto executivo da urbanização na orla do município de Santana
Habitação
001152.01.61/2010-76
Macapá
Urbanização – PPI
-
Habitação
001346.01.61/2010-90
Macapá
Urbanização – PPI
-

Preocupado diante do quadro apresentado, o governador eleito Camilo Capiberibe, pediu ao Ministro das Relações Institucionais Alexandre Padilha a postergação de qualquer decisão rumo ao cancelamento dos contratos em vigência ou em cláusula suspensiva e dos investimentos previstos no PAC II a ser

CAMILO E SUA EQUIPE DE TRANSIÇÃO


Nomes das pessoas definidas pelo governador eleito Camilo Capiberibe que integrarão a equipe de transição do governo.

Currículo Individual

Juliano Del Castilo Silva, 33 anos: Formado em Direito pela Universidade Paulista de Campinas. Estágio na penitenciária de segurança máxima de Hortolândia em São Paulo em 2000, Advogado atuante no mercado de 2002 a 2005; Assessor Parlamentar na área jurídica do Senador João Capiberibe de 2002 a 2005 e atualmente Chefe de Gabinete do Deputado Estadual Camilo Capiberibe 2006 a 2010.

ELY DA SILVA ALMEIDA: Pós graduada em Políticas Públicas e Movimentos Sociais; Pós graduada em metodologia do Ensino Superior; Pós graduada em Planejamento e Orçamento Público. Ocupou cargos na Prefeitura Municipal de Macapá: Coordenadora da Casa Abrigo Marluza Araújo; Coordenadora do Centro de Saúde Marcelo Cândia. Governo do Estado do Amapá: Secretária de Estado da área da Assistência Social e Trabalho e Cidadania; Presidenta do Instituto de Terras do Amapá; Analista de Planejamento e Orçamento na Secretária de Planejamento, Orçamento e Tesouro- SEPLA. SEBRAE- Amapá: Consultora e Instrutora na área do Empreendedorismo e Recursos Humanos.
Luis Afonso Mira Picanço: Bacharel em Ciências Econômicas exerceu cargos no Sebrae, secretaria de planejamento, atualmente exerce funções na superintendência federal de agricultura.      
Ivanci Magno de Oliveira, 46 anos: Professor, advogado e mestre em direito ambiental e políticas públicas, foi secretário de obras e de educação do município de Santana, e eleito nas últimas eleições 1º suplente de senador na chapa de João Alberto Capiberibe.
Kelson de Freitas Vaz: Técnico Em Agropecuária formado em Cabrália Paulista-SP. Exerceu funções em ONGs Nacionais e Internacionais; Educação sócio-Ambiental; Políticas Públicas e Políticas Partidárias pela Fundação João Mangabeira, atualmente é assessor parlamentar.
Marcos Roberto Marques da Silva, 39 anos: Professor e advogado, dentre os cargos públicos foi secretário de finanças da Prefeitura de Porto Grande, corregedor e controlador geral da prefeitura de Santana. Nas ultimas eleições foi candidato a senador pelo Partido dos Trablhadores e judou a coordenar a campanha do governador eleito Camilo Capiberibe.  
José Ramalho de Oliveira: Graduação em Ciências Econômicas, Direito e pós-graduado em Planejamento da Educação. Exerceu cargo de Secretário de Estado da Fazenda do Amapá, diret or-presidente da Empresa Municipal de Transportes Urbanos de Macapá – EMTU, atualmente é professor universitário.
Eduardo Neves Trindade, 29 anos: Graduado em comunicação social com habilitação em jornalismo, trabalhou na Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Afuá. Em Macapá, fez parte da equipe da TV Macapá, afiliada a Rede Bandeirantes, Jornal A Gazeta, Jornal dos Municípios, Programa "O Mundo em Debate" na rádio Antena 1, 102,9FM e TV Amapá, afiliada a Rede Globo. Atualmente, é Assessor de Imprensa do deputado estadual, Camilo Capiberibe (PSB).
Meryan Gomes Flexa, 50 anos: Profissional com formação na área de ciências Humanas, pós-graduada em Metodologia do Ensino Superior e Mestranda em Gestão Pública. Exerceu os cargos de Secretária Municipal de Planejamento, Urbanização e Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Macapá e de Secretária Estadual Adjunta de Saúde do Estado do Amapá.
 
Amerson da Costa Maramaude: Técnico em Enfermagem com aperfeiçoamento em Gestão em Saúde; Gestor de Pequenos e Médios Negócios. Servidor Público Estadual do quadro da SESA há 05 anos; Servidor Público Efetivo da Prefeitura de Santana há 03 anos. Atuação como Coordenador Técnico Adjunto do Programa de Saúde Wajãpi – PSW e Programa de Saúde Indígena do Distrito de Saúde Indígena do Amapá e Norte do Pará; Coordenador do Projeto de Elaboração do PTDRS – Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável dos Territórios Lagos, Centro Oeste e Extremo Norte do Amapá.
Dario de Jesus de Souza, 46 anos: Bacharelado e Licenciatura Plena em Geografia, exerceu cargos no Banco do Brasil S.A e recentemente o cargo de Secretário de Finanças da Prefeitura Municipal de Oiapoque.    
Edivan Barros de Andrade: Mestre em desenvolvimento regional, exerceu cargos de superintendente do Ibama, e atualmente é assessor parlamentar.
Regiclaudo de Souza Silva: Graduado em administração de Cidades, com especialização em Gestão Urbana e em Docência no Ensino Superior. Atualmente é Professor universitário, Servidor do Governo do Estado do Amapá, Coordenador do CEREST REGIONAL SANTANA da Secretaria de Estado da Saúde do Amapá; e Coordenador do Curso de Gestão Hospitalar da FACULDADE DE TECNOLOGIA DE MACAPÁ.
Edson Alcântara Valente, 54 anos: Engenheiro Civil, Engenheiro Mecânico e Mestrado Especializado em Gestão Ambiental e Segurança Industrial. Trabalhou no Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Amapá, Banco da Amazonia, Governo do Estado do Amapá – Secretaria de Transportes e atualmente trabalha no Tribunal de Justiça do Estado do Amapá.
Miriam Alves Corrêa, 49 anos: Licenciatura Plena em Pedagogia Magistério, Bacharelado em Ciências Contábeis e acadêmica do 9º Semestre de Direito no Centro de Ensino Superior do Amapá. Ex-servidora da Prefeitura Municipal de Macapá, Ex-servidora do IBAMA, Ex-servidora da EMBRAPA/AP, Servidora do Quadro do Estado do Amapá, Desempenhou por 10 anos o Cargo de Chefe de Gabinete da Conselheira de Contas Raquel Capiberibe no Tribunal de Contas do Estado do Amapá e atualmente, por ser lotada na Secretaria de Educação, desempenha suas funções como Coordenadora Pedagógica no Centro de Educação Profissional Graziela Reis de Souza

ESTAMOS DE VOLTA

Depois de merecida semana de férias, estamos de volta com as atualizações.
Vamos ver se a P da Seama me deixa atualizar um pouco. Eta TCC que deixa todo mundo doido.

Vamos nessa!

sábado, 6 de novembro de 2010

"PINDURADOS"

Assim pode-se dizer da turma de Lucas 14, derrotada nas ultimas eleições. Segundo nossa repórter Jaguatirica, tem esposa de empresário que foi parar no hospital depois do resultado. E mais: Como foi apostado na pesquisa dos "assessores testiculares" de que o "homem" estava em primeiro lugar, houve cidadão que abriu o coração, digo cofres, e apostou tudo para ser reembolsado nos quatro anos vindouros.
Deu no que deu.
Vamos aguardar as promoções de fim de ano. Aqueles precinhos mais baixos, leva 2 pague 1.
Quem sabe dessa vez eu compro minha TV de plasma.

NADA DE PAGAMENTO DO MACAPÁ VERÃO

Nada de pagamento de cachês dos artistas que se apresentaram no Macapá Verão. Até o momento, muitas justificativas, mas nenhuma convence a classe artística.
Ontem, soube por uma fonte ligada a PMM, que a turma que bateu panela e chamou o prefeito de "filho da P", dentre outras coisitas, já recebeu. En quanto que a maioria, que espera pacífica e ordeiramente ainda viu a cor do real municpal.

ô prefeito!
Quebra essa? Faz uma forcinha e paga a turma.
A cultura agradece.

SEMANA DECISIVA PARA GOVERNADOR PP

Esta semana o Governador PP deverá ser bastante questionado pelos 3500 servidores demitidos do contrato administrativo do Estado. A coisa deve esquentar, por causa da realização da Expo Feira, que consumirá um momtante de 6 milhões de reais. Na contra mão, os servidores ficarão a ver boi valente na arena, peão "boçal" falando com sotaque paulista e olhando pro "Tonhão" rindo à tôa.

SOBROU PRA  TURMA DA CULTURA
Nem a turma do Milhomem escapou da varredura do GEA. Pessoal da técnica do Teatro foi "limada", da Escola de Música e de outros setores da Secult.

CONCURSO DO SENAC

Confirmado!
Amanhã, a realização do Concurso do Senac. Candidatos devem estar atentos ao horário das provas.

Boa sorte a todos.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

CULTURA EM ALTA

Sérgio Souto comemora 30 anos de carreira com show em Macapá

O compositor e cantor acreano Sérgio Souto continua as comemorações pelos seus 30 anos de carreira, desta vez em Macapá, com o show “Souto no Mundo”,.
O artista é um dos grandes nomes da Amazônia que são reconhecidos nacionalmente e que fez parcerias que renderam obras bem avaliadas pelo público e crítica. 
No Amapá, Sérgio já  se apresentou diversas vezes e tem parcerias com o poeta Joãozinho Gomes e Enrico Di Miceli . Desta vez ele retorna com este show comemorativo na Casa de Choro Ceará da Cuíca com a participação de Oneide Bastos, Enrico Di Miceli, Ana Martel, Nivito Guedes e Patrícia Bastos.       
No show, Sérgio Souto viaja em sua história musical e relembra sua trajetória onde compôs com artistas como  Aldir Blanc, Jorge Vercilo, Paulo César Pinheiro entre outros. Típico participante de festivais de músicas, ele deixou o Acre e investiu em sua carreira nacional. Inovador, Sérgio Souto consegue unir o cotidiano amazônico com todos os seus encantos, ao ritmo acelerado das grandes capitais.
Preparando seu 11º CD, Sérgio  teve suas composições gravadas na voz de Jessé, Nelson Gonçalves, Elba Ramalho,Nilson Chaves, Eliana Printes, Lucinha Bastos e outros cantores. As comemorações pelos anos de carreira de Sérgio está levando o show para toda a Amazônia, onde ele divide o palco com artistas consagrados de cada cidade. “Souto no Mundo” é considerado um grande ensaio para a gravação de seus primeiro DVD que será produzido no próximo ano com a participação de grandes nomes da Amazônia e a orquestra sinfônica do Acre.

DILMA - TÁ NEM AÍ PRO AMAPÁ

A recém eleita presidente da República Dilma do Chefe, não está nem ai pro Estado do Amapá. Inocentes aqueles que votaram nela achando que iria mudar alguma coisa. Até o momento, nem uma menção ao Estado foi dada. Ou seja, estamos esquecidos pelo pode público federal.
"Quem mandou votar no homem..." já dizia Alipio Martins.

Não quero ser pessimista, mas sim realista. A partir do ano que vem, tem mais por aí.

DEMISSÃO EM MASSA

3.500
Este é número de servidores contratados administrativamente pelo Governo do Estado. A demissão causa um choque na economia do Estado neste final de ano.
O governo atende à uma recomendação do MP, mas covenhamos, uma atitude dessa vai causar sérios transtornos na comunidade.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O que representa a vitória de Camilo Capiberibe ao governo do Amapá


A vitória de Camilo Capiberibe ao governo do Amapá tem uma dimensão política com efeito sobre toda a Amazônia. Desenvolvo a seguir algumas considerações sobre esse significado:

1. Sua eleição reconstrói a perspectiva geopolítica de uma Amazônia com dois projetos governamentais de esquerda, ambos com grande compromisso com a sustentabilidade ambiental e social: Acre e Amapá, o primeiro com o PT e o segundo com o PSB. Os dois estados têm, aproximadamente, o mesmo tamanho e população. Iniciaram juntos a mesma caminhada, mas o Amapá interrompeu a sua por oito anos, durante os dois mandatos de Waldez Góes. Um período que resultou num colapso escandaloso de corrupção e que, dessa forma, mostra o equívoco do caminho tomado. Porém, o Acre atual tem dado sinais de cansaço desse processo. A votação, superior para Serra do que para Dilma e a eleição apertada de Tião Viana (PT) poderão posicionar o Amapá na linha de frente da esquerda na Amazônia.

2. Em relação aos dois grandes estados amazônicos, Pará e Amazonas, as expectativas são de polarização política com o Amapá. Os dois grandes serão governados por partidos sem compromisso maior com a sustentabilidade ambiental e social. Ainda que Omar Aziz, novo governador do Amazonas, pertença à base aliada do governo Dilma, seu papel como liderança regional é extremamente vulnerável, sobretudo diante do peso do ex-governador, Eduardo Braga, agora no Senado. Por outro lado, o retorno de Simão Jatene ao governo do Pará poderá representar o retorno de uma política de licenciamentos ambientais movida por interesses partidários.

3. Camilo representa um grupo de oposição irredutível e histórica. Esse grupo derrota um projeto fisiológico de poder representado pelo senador Sarney e por seus braços amapaenses, alguns dos quais muito próximos, como o senador não-reeleito Gilvan Borges e o candidato derrotado ao governo, Lucas Barreto; e outros menos próximos, como o ex-governador e candidato também derrotado ao Senado, Waldez Góes, o governador atual Pedro Paulo e o candidato derrotado ao governo, Jorge Amanajás. Em eleições anteriores todos eles estiveram juntos e a única oposição consistente foi o PSB dos Capiberibe, devendo também ser considerado que mesmo o PT, agora coligado ao PSB, fez parte do governo Waldez.

4. Camilo é uma liderança nova, mas é bem preparado. Tem inteligência política, pessoal e emocional. Essa condição, associada a um cenário que projeta o PSB como o partido da base de apoio ao governo Dilma com o maior número de governadores, permite que Camilo postule uma projeção de liderança na cena amazônica.

5. Camilo pertence ao partido de Eduardo Campos, o governo reeleito de Pernambuco numa vitória esmagadora e que deu a Dilma uma vitória retumbante em seu estado: 76 a 24% de Serra. Estrela em ascensão na política nacional, Campos tem algo em comum com Camilo: um projeto de desenvolvimento que tem na estrutura portuária uma de suas peças fundamentais. O projeto de recuperação do porto de Santana, no Amapá, é um dos carros-chefe do programa de governo de Camilo e decorre de lições aprendidas com o projeto de valorização do porto de Suape, em Pernambuco, uma ação central da gestão Campos. Aliás, Eduardo Campos visitou Camilo no segundo turno e com ele discutiu longamente seu projeto portuário.

6. A vitória de Camilo desmoraliza um projeto também fisiológico vindo do PSOL, e nisso confronta esse partido, pela primeira vez, seriamente, com suas contradições internas. Refiro-me ao senador eleito pelo PSOL do Amapá, Randolfe Rodrigues. Sua participação intensa na campanha do candidato do PTB, também apoiado por José Sarney, juntamente com suas declarações contraditórias, foram amplamente criticadas por outros diretórios estaduais, bem como por expoentes do PSOL em todo o país. Essa posição do senador eleito gera não apenas desconforto, mas um efeito simbólico grave para o PSOL, que, mais cedo ou mais tarde, deverá ser chamado a responder por isso.

artigo publicado na Agência Carta Maior

ARTIGO - Agência Carta Maior - O final do 2º exílio do Capi


O final do segundo exílio do Capí
Em 2002, o então senador pelo Amapá, João Capiberibe, teve seu mandato cassado sob a acusação estapafúrdia de comprar dois votos por 32 reais, pagos em duas vezes. Seguiram-se oito anos de degredo político, tal como um novo exílio. Agora, o voto popular reconduz Capiberibe ao Senado e seu filho, Camilo, ao governo do Amapá. Suas eleições reconstróem a perspectiva geopolítica de uma Amazônia com dois projetos governamentais de esquerda, ambos com grande compromisso com a sustentabilidade ambiental e social: Acre e Amapá, o primeiro com o PT e o segundo com o PSB.
Há alguns anos, em 2002, fazendo meu doutoramento, eu participava de um seminário que, nas dependências do Colégio Internacional de Filosofia, em Paris, discutia o futuro da Amazônia. Uma das estrelas do evento era o então senador pelo Amapá, João Capiberibe. Em determinado momento, justamente durante sua intervenção, observamos alguém subir ao palco e interrompê-lo. O fato grave o senador Capiberibe informou à platéia: vinha de ter seu mandato senatorial cassado. Riu-se, disse que iria recorrer e fez uma piada ou duas sobre o assunto. Se não me engano, algo como:

“Viram? Não posso nem sair do Brasil, que eles fazem isso!”. Retornou logo à sua explanação e a platéia, um tanto estupefata, deve ter imaginado que a política, na Amazônia, emparelhava ao realismo fantástico mais radical. Recordo a indignação da ilustre geógrafa Bertha Becker, sentada bem à minha frente e que passou o resto da conferência indagando à sua vizinha de assento, aos cochichos, sobre o absurdo da situação.

Capí já era um mito. Ou algo próximo. Um sujeito com fama de incorruptível e de irredutível. Com fama de cabeça dura. Ex-prefeito de Macapá e ex-governador do Amapá, primeiro governante amazônida realmente comprometido com a transparêmncia das contas públicas, sustentabilidade ambiental, primeiro governante amazônida realmente socialista. O seu PDSA: Programa de Desenvolvimento Sustentável do Amapá, elaborado em 1995, era uma ação pública consistente, impactando na formação de cadeias produtivas ambientais e garantindo a preservação de 98% da paisagem natural do seu estado.

O que nem o senador e nem a platéia ali presentes sabiam é que Capí teria seu mandato, de fato, cassado. Sob a acusação, mentirosa e estapafúrdia, de comprar dois votos, por 32 reais e, ainda assim, pagos de duas vezes...

Nem ele e nem mais ninguém, ali presentes, poderiam imaginar que se seguiriam oito anos de degredo político, tal como um novo exílio, igual ao que o levou, durante a ditadura militar, a um périplo pela Bolívia, Chile, Canadá e Moçambique.

Quanto a mim, não poderia imaginar que as voltas que o mundo dá me colocariam, novamente, ao lado do senador, no exato e simbólico momento em que o TRE derrubou o pedido de rejeição de sua candidatura ao Senado Federal, demandada com base da lei da Ficha Limpa pelo fato de ter sido cassado em 2002 e, com esse gesto, criou as condições para a sua eleição e para o seu retorno à grande cena política.

Era uma noite de quarta-feira. Estávamos na sua casa, com computadores pessoais e telefones sempre em alerta. Éramos cinco pessoas: Capí, o advogado Bermerguy, sua filha Luciana Capiberibe, o marqueteiro Walter Júnior e eu. Eu estava ali com a missão de ajudar na construção da estratégia política de sua candidatura, bem como na de seu filho, Camilo Capiberibe, candidato ao governo do estado.

Os votos dos magistrados iam sendo pronunciados com a lentidão habitual e iam ecoando na Internet e pelos telefonemas. Com o terceiro voto favorável veio a confirmação da vitória. Capí comemorou contidamente o resultado. O mesmo gesto que vi repetir tantas vezes ao longo da campanha que, então, apenas começava: o fechamento do punho e uma ligeira vibração do antebraço e a mesma palavra que tantas vezes repetiu ao longo da campanha: Vencemos!

Com Capí não há lugar para verbos individualizados: “Vencemos!”, e nunca “venci”. Os telefonemas, então, começaram a se multiplicar. Todos os celulares e telefones fixos da casa começaram a soar, seguidamente. Muitos desejavam cumprimentar o senador pela vitória. Logo, em sobrecarga, todas as conexões à internet caíram. Um processo político novo iniciava no Amapá. Era como se o retorno de Capiberibe, temido por seus muitos adversários, sobrecarregasse as tensões presumíveis, os acordos feitos e as demais candidaturas colocadas.

A certo momento, a filha Luciana estendeu seu telefone para Capí: “É a Janete”. Capí atendeu a esposa, que acompanhava de Brasília a votação. Ao mesmo tempo, do lado de fora da casa, passava um carro buzinando como um louco. Possivelmente um anônimo, prestando sua homenagem ao senador. Nesse momento recordei do que me tinham dito, dias antes, quando cheguei ao Amapá para ajudar na campanha de Capí e na de Camilo Capiberibe, seu filho, para o governo: não precisa dar endereço, basta dizer ao motorista do táxi para levá-lo até a casa do Capí... O senador não perdia sua condição de mito.

Capí retirou-se por alguns minutos para tomar um banho, antes de seguirmos todos para a sede do PSB, para onde a militância começava a rumar. Muita gente, nas ruas, tomava o mesmo caminho. A certo momento Capí desligou seu telefone e permaneceu em silêncio. O olhar contemplando o futuro mais do que o presente. Um retorno, uma volta, um recomeço. Acabava ali seu segundo exílio.