terça-feira, 21 de outubro de 2008

OPINIÃO :ANTES DE DIREITOS HUMANOS, DIREITOS AOS HUMANOS QUE SÃO HUMANOS DIREITOS.

Clay Sam – Jornalista

O caso de Santo André(SP) traz a tona mais uma vez a questão da pena de morte no Brasil, e mais, sobre a polêmica lei de Direitos Humanos no Brasil. Sempre que surge um caso de extrema violência envolvendo pessoas com o perfil do jovem da Cidade Paulista, a discussão vem à tona. Foi assim com o caso do ônibus 174 no Rio de janeiro, caso João Vitor, também no Rio, maníaco do parque e na semana passada neste caso de Santo André.
Mas quem realmente tem direito à esses direitos direcionados a preservar a vida de cidadãos de bem?
Logo que ocorre um incidente desta natureza, entram e cena um batalhão de engravatados que se quer conhecem a realidade de quem necessita de um pouco de humanidade para sobreviver. Mas, indiferente a tudo, passam a defender os acusados como se fossem vítimas e não algozes. O detalhe é que coincidentemente, um desses defensores ainda não teve algum membro de sua família na mira de um delinqüente qualquer, caso contrário a opinião seria bem diferente ao assunto.
A policia, uma espécie de marionete na mão dos prós direitos humanos, se exime em cumprir seu papel de segurança pública e se omite em executar seus ensinamentos adquiridos nas academias.
Por duas vezes o Brasil passou pela mesma situação, em que apenas com a ação de um atirador de elite solucionaria um caso que poderia ser concluído bem antes do tempo previsto. E mais, sem conseqüências trágicas, como foi o caso do ônibus 174 e na semana passada no caso de Santo André.
O despreparo e a falta de comando resultaram na morte de uma moça de apenas 15 anos de idade com um futuro interrompido pela decisão de pessoas sem qualquer compromisso com a humanidade, mas sim com a opinião pública que na maioria das vezes é tão irresponsável quanto os seus.
O depoimento de um analista de segurança, durante uma entrevista no Canal da Record News, no domingo, foi de fundamental importância para o embasamento de minhas análises.
É preciso que as pessoas pensem no bem comum e não na opinião comum para o bem de todos. O fato da opinião publica cair em cima da Polícia de São Paulo, caso tivesse atingido o rapaz por um de seus atiradores de elite, acabou se tornando num fim mais trágico ainda, culminando com a morte de uma jovem e deixando outra ferida.
E ai perguntamos: os defensores dos direitos humanos de que modo vão amparar a família da jovem morta? Não seria melhor que o desequilibrado do fulano de tal tivesse levado o “farelo”? Acredito que a cidade de Santo André precisaria mais de uma garota que estava estudando e sonhava com um futuro promissor do que de um louco que resolveu acertar as suas indiferenças à sua maneira.
A firma em que o “fulano de tal” trabalhava não sentirá tanto falta dele quanto a família de Eloá.
Direitos aos humanos. E nesse caso que tal olho por olho e dente por dente?

2 comentários:

Ane Glaúcia disse...

http://anejornalista.blogspot.com/

add meu blog!!!

xau.

Ane Glaúcia disse...

oi add meu blog, no blog comunicação social.
pf, obrigada.

esse é o meu novo.