sábado, 30 de janeiro de 2010

PARÁ - Sede do Payssandú é alvo de atentado

Quem reside nas proximidades do estádio Leônidas Castro, a Curuzu, acordou com um grande susto na madrugada de ontem: um incêndio tomava conta de uma das lojas anexas ao estádio, onde funciona a sede de um grupo de torcedores do Paysandu, que antes era a sede da “Terror Bicolor” - torcida organizada do clube extinta pela Justiça.
De acordo com uma testemunha que vinha caminhando pela travessa do Chaco, e não quis se identificar, dois homens estavam na laje da loja da “Terror Bicolor” com um pedaço de pano que parecia uma faixa (banner de tecido), e um pedaço de madeira. A testemunha disse que a dupla queimou a faixa, abriu a grade onde fica o ar condicionado e jogou a “tocha” para dentro do forro da loja.
A viatura 2148 da 4 ª ZPol foi acionada e cabo Cordovil e o soldado Renato Araújo chegaram ao local segundos depois, mas os acusados já tinham conseguido fugir. Rapidamente, os policiais então chamaram o Corpo de Bombeiros via Centro Integrado de Operações (Ciop - 190).
Uma guarnição dos Bombeiros chegou ao local logo depois e a equipe coordenada pelo sargento Alves conteve as chamas. Como o fogo não se propagou para dentro da loja, os bombeiros deram a situação como controlada. Os integrantes da torcida só foram informados sobre o sinistro na manhã de ontem.Emerson Luis, diretor da “Terror Bicolor”, contou que o incidente aconteceu por volta das 3h e o Corpo de Bombeiros rapidamente controlou as chamas. Ninguém ficou ferido e os prejuízos materiais não foram consideráveis. Emerson Luis não acredita que o incêndio seja resultado de um atentado. O fato não foi registrado em nenhuma unidade policial, tampouco um laudo pericial foi solicitado. Como a testemunha não registrou queixa, nenhum inquérito foi instaurado.
REMOÇADA
Quase quinze dias depois, a polícia ainda não teria identificado quais bandidos que invadiram e assaltaram o estádio do “Baenão”, do Clube do Remo, no último dia 14 de janeiro. Computadores e telefones celulares foram roubados e até um pequeno incêndio foi provocado pelos baderneiros nas dependências do estádio.De acordo com o delegado José Maria Alves Pereira, diretor em exercício da Seccional de São Brás, onde o caso foi registrado, a informação confirmada é que foram oito homens que efetuaram o roubo, sendo que eles seriam de um grupo de torcedores que intitularam da “Remoçada” - outra torcida organizada também extinta pela Justiça.Até agora, o porteiro que encontrava-se no estádio no momento do assalto, Edson Santos Cardoso; Marcelo Leão Messias, diretor de Ambiente do Clube do Remo, e Odilardo Silva Filho, diretor de campo, já foram ouvidos durante o inquérito que apura o caso.O porteiro do estádio afirma ter sido rendido na guarita por dois homens armados, em torno de 2h30. Segundo ele, estes homens abriram o portão que dá acesso ao estacionamento e aos escritórios de diretores do clube para outros seis homens, que estavam em um veículo Citroën prata.Ainda de acordo com o porteiro, os assaltantes falavam o tempo todo que eram da “Remoçada” e que foram traídos, por isso precisavam resgatar uma bandeira. A única testemunha teria sido um vigilante que conseguiu anotar a placa do Citroën: JWB 1371.
Segundo ele, outro veículo aguardava o Citroën e ajudou na fuga. Todos os bandidos ficaram encapuzados por toda a ação.

Com informações do Jornal Diário do Pará

Nenhum comentário: