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| Clay Sam - Jornalista |
O Supremo Tribunal Federal decidiu, em 2009, que para ser jornalista profissional não é mais preciso ter curso superior em Jornalismo. O argumento era que o diploma restringia a liberdade de expressão. No entanto, há os que pensam o contrário e defendem o diploma. Entre eles, o senador Antonio Carlos Valadares, do PSB de Sergipe, que apresentou também em 2009 uma proposta de emenda constitucional que estabelece que só podem ser jornalistas os formados na área. Valadares disse que pediu urgência na votação da proposta:
“Todas as profissões, sem exceção, têm o diploma como condição sine qua non para o exercício da sua atividade, o jornalista que está cursando a faculdade, que cursou a faculdade, sente-se no dever de defender e assegurar esse direito que existe na constituição. Afinal, o principio da igualdade deve ser observado e obedecido”, disse o Senador.
Na quarta-feira à noite foi lançada a Frente Parlamentar em Defesa do Diploma de Jornalismo. Um dos objetivos da frente é: propor uma lei que discipline o exercício da profissão de jornalista, com qualificação técnica, capacidade civil, diploma de graduação em Comunicação Social ou Jornalismo, obtido em instituição de ensino oficialmente autorizada e credenciada pelo Ministério da Educação.
Informações: Larissa Bortoni (Brasilia)
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