quarta-feira, 23 de março de 2011

ARTIGO - DA EDITORIA DO BLOG

O que está acontecendo?

Após oito anos de governo Waldez Góes, o povo amapaense, ou pelo menos sua maioria, decidiu mudar de comando e dar uma oportunidade ao jovem político e cria de uma tradicional família política, Camilo Capiberibe.
A “mudança,  tida como uma “esperança” do povo daqui dessas bandas, era de que o jovem político pudesse fazer um choque de gestão, uma administração impactante, a ponto de ser imediatamente percebida pelo povo da tribo.

Acontece, que para surpresa “ou não” de seus seguidores, o Amapá passa por uma crise financeira e de credibilidade, em todos os setores, principalmente no Governo, a máquina que move a economia do Estado.

A crise é percebida na fraca movimentação do comercio, na incerteza de investimentos no setor privado e até mesmo dentro de setores do governo, que ainda não se entenderam.

Por falar em crise interna, o secretariado de Camilo, mais parece “vaquinhas de presépio”, que só dizem sim. Ninguém decide nada, ninguém é autorizado a fazer nada, ninguém pode se manifestar, ou sequer opinar sobre NADA. Até mesmo na Comunicação, nada pode ser repassado para a imprensa, sem a prévia autorização de uma pessoa muito forte de dentro do Governo. A clara assinatura de “incompetência” da secretária de comunicação do Governo.

Na outra ponta, servidores e prestadores de serviços estão desde janeiro sem receber salários e pagamentos por prestação de serviços. Hospitais sem médicos, médicos sem receber salários, falta de ambulâncias, falta de telefone, falta de pontos de internete, SINE fechado, Superfácil com atendimento precário, greve de pessoal de limpeza dos hospitais, das kombis para transportes de alunos, falta de professores, falta de pessoal. ufa! 

Atendimento no Hospital da criança, só caso a criança esteja em coma. Pois se ainda estiver respirando, tem que aguardar e rezar para sobreviver.

Merenda escolar é coisa de outro mundo.

Quanto a contratos administrativos, o governo trata os profissionais contratados, como “ilegais”. Foi generalizada a idéia de que todo contrato administrativo é ilegal. Aliás, até o momento, ninguém recebeu suas indenizações, após o encerramento do contrato em dezembro. E, como sempre, na SEAD ninguém pode falar NADA.

Dinheiro não tem. Verbas não tem. Projetos não tem.
E aí, cancela carnaval, cancela aniversário da cidade, cancela programação daqui, dali... e ainda se tenta colocar na cabeça das pessoas de que um governo que já recebeu só este ano, quatro repasses, ainda não tem dinheiro. Brincadeira com a inteligência do povo, né?

O governador Camilo agora anda de mãos dadas com seus “ferrenhos desarticula dores”, que até pouco tempo faziam inferno na sua vida e de seus familiares. È locutor de rádio pra cá, advogado lobista pra ali, dono de rádio e TV mais ali, jornalista chantagista mais aqui... e etc e tal. Quem chamava sua familia de "adjetivos impublicáveis", agora é testemunha no processo do lado do governador.  Sua base política, seus cabos eleitorais andam “P” da vida, por causa da falta de oportunidade. Aliás, é comum ver nos gabinetes, nas secretarias e nos comandos do governo, cabos eleitorais de PP, WG e até GB, sendo beneficiados pelo governo Camilo.

O que estaria acontecendo com o Estado do Amapá?
O que passa na cabeça do Governador ou "da" ou "das" pessoas que mandam neste Estado?
Até quando vai prosseguir a crise?
Quando vamos usufruir de um pouco de tranqüilidade?
Quando vamos ver nosso Estado progredir?

Essas são perguntas que não param de ser feitas em cada esquina desse Estado.
Espero sinceramente, que não tenhamos que dizer a célebre frase; “éramos felizes e não sabíamos”

CLAY SAM – jornalista, fazendo especialização em Ciências Políticas, locutor e produtor jornalístico, músico profissional, produtor musical, produtor de programas com conteúdo  para radio e televisão, funcionário da Rede Amazônica de Rádio e Televisão, micro empresário da área de entretenimento e cultura e não é filiado em nenhum partido político. Também não está interessado em ocupar nenhum cargo público.


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