quarta-feira, 30 de março de 2011

A informação é coisa séria

Veiculado de forma errônea e aparentemente, com outros fins, uma matéria sobre a Cadam-Caulim da Amazônia S/A, em um programa de televisão local, na tarde de ontem.

A “suposta” denuncia, dava conta de que a CADAM, empresa instalada na vila de Munguba, distrito de Monte Dourado, no Estado do Pará, estaria poluindo com fumaça tóxica a região do Jarí, em particular a cidade de Vitória do Jarí, no Estado do Amapá.

Um detalhe, os editores da matéria esqueceram de perceber: É que as imagens utilizadas são da fábrica de celulose, pertencente ao Grupo empresarial Orsa, que também está instalada no lado paraense do Rio Jarí.

Trabalhei durante três anos na assessoria de comunicação da empresa Cadam e sei do respeito e da seriedade que sua administração tem com relação ao meio ambiente.

Mas para colaborar com o nobre jornalista que fez a “irresponsável” denuncia, vou exlicar como funciona o processo de produção do caulim:

A Cadam, caulim da Amazônia, é uma empresa de mineração que extrai, beneficia e comercializa o caulim na mina existente no Morro do Felipe, na margem esquerda do Rio Jarí. O caulim, um minério argiloso produzido pela empresa, resulta num pigmento branco e fino denominado amazon 88, de grande importância para os fabricantes de papeis revestidos, podendo também ser utilizados pelas industrias de borrachas e pneus, de catalisadores e porcelanas, de tintas e cosméticos e por laboratórios farmacêuticos.

Ainda com relação ao meio ambiente, a Cadam encontra-se em excelente situação. As instalações mineiras estão no Amapá e as industriais no Pará; dessa forma recebem constante fiscalização de duas unidades da federação. O próprio transporte do produto da mina até o parque industrial é feito sob gravidade, sem a necessidade de nenhuma máquina.

A empresa mantém uma monitoração constante dos eflúvios líquidos, gasosos e particulados, para que seja atualizado, a qualquer momento, mecanismos de controles mais efetivos.


A Cadam, não possui chaminés, que por sua vez, despejem qualquer tipo de resíduo tóxico no ar. Portanto, sem a necessidade do uso de filtros ou qualquer outro tipo de contenção de quaisquer resíduos.

Para o entendimento e para que se dêem publicidade á fatos, com responsabilidade e seriedade, é necessário que o jornalista esteja por dentro de informações precisas, sob pena ser mais um agente desmoralizado e sem nenhuma credibilidade e respeito diante da sociedade.






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