quarta-feira, 9 de junho de 2010

BOMBA BOMBA - ATENÇÃO MINISTÉRIO PÚBLICO

O Jornalista Renivaldo Costa foi mais uma vitima de mal atendiemnto de plano de saude particular, aqui em Macapá. Confesso que já recebi inumeras reclamações por parte de usuários deste plano, em particular.
Há duas semanas, precisei consultar minha filha e passei o transtorno de ficar esperando um dia inteiro para ser atendido no laboratório da empresa que fica na Rua Hildemar Maia.
Veja o que o Renivaldo relata:

Meu calvário com a Unimed


Renivaldo Costa - jornalista
Sou usuário da Unimed há dois anos. Fiz um plano de saúde para mim, para minha esposa e, recentemente, para meu filho Vinicius. Resisti por muitos anos, visto que sou daqueles que ainda acreditam no serviço público de saúde. Entretanto, por conta da gravidez de minha esposa, cedi e contratei o plano. E desde então iniciaram meus transtornos.
No pronto-atendimento Unimed cheguei a ficar mais de uma hora numa espera angustiante por atendimento médico. No dia 1º de março deste ano, depois do parto de minha esposa, que foi cesariano, ela sentiu muitas dores e não havia sequer uma simples dipirona na farmácia do hospital.
Isso sem falar de questões aparentemente sem importância mas que, para homens metódicos como eu, causam um transtorno medonho. Mês passado, por exemplo, não recebi os boletos de pagamento do plano e tive de imprimi-los pela Internet.
Nesta terça-feira, 8, mais um aborrecimento. Tentei ligar para conseguir uma consulta com oftalmologista. Liguei para cinco consultórios. Minha médica é competente doutora Maria Teresa. Lá, depois de eu dizer que era cliente da Unimed, a atendente me disse que eu deveria voltar a ligar depois do dia 30 de junho para então ver se conseguia uma vaga para o mês de julho. “Até lá posso estar cego”, retorqui eu, com meu peculiar humor negro. Resumo da ópera: a data mais próxima que consegui para a consulta foi dia 29 de junho, com o doutor Adachi.
Daí lembrei de uma frase que o Pedro da Lua me disse outro dia: “No Amapá, ter plano de saúde, significa simplesmente furar a fila do SUS”. É Pedro, às vezes nem isso.

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