segunda-feira, 17 de maio de 2010

BOMBA BOMBA

Até do dia 03 de Outubro muito água ainda vai rolar debaixo da ponte. E não é a Sergio Arruda, não. Muito menos a do Vila Nova que já desabou antes mesmo de ser entregue ao povo. Trata-se de denúncias graves contra a administração do Ex Governado Waldez Góes e sua equipe.
Desta vez quem soltou o verbo foi um empresário da Construção Civil, durante o programa da jornalista Luciana Capiberibe, na Rede VIda, no final e semana.
Ainda bem que o programa é exibido em uma TV católica, por que depois da entrevista, acredito que os envolvidos na bomba, se pegaram com todos os santos para se livrar do que pode acontecer pela frente.
Deus que me livre.
A informação foi enviado ao blog pelo jornalista Eduardo Neves.



Cerca de 2000 trabalhadores do setor da construção civil foram demitidos por conta de dívidas do governo Waldez, afirma presidente do Sinduscon

Por Eduardo Neves

A crise no setor da construção civil no Amapá, por conta da dívida deixada pelo ex-governador Waldez Góes (PDT-AP) de R$ 400 milhões de reais, não atingiu só os empresários, mas cerca de 2000 trabalhadores que tiveram nesse primeiro momento que ser demitidos por conta da falta de pagamento.

A informação veio a público neste domingo, 16, durante entrevista do presidente do Sindicato da Construção Civil (Sinduscon), Roberto Souza, ao Programa Notícias Daqui na TV que foi ao ar no Canal 42, Rede Vida, apresentado pela jornalista Luciana Capiberibe. Veja o que o presidente do Sinduscon falou sobre a crise no setor.
LUCIANA CAPIBERIBE: Roberto Souza esteve recentemente na mídia por conta de uma dívida que o governo do Estado tem de R$ 400 milhões de reais com o setor da construção civil?
ROBERTO SOUZA: Na verdade esse número ainda não está fechado. Isso é fruto de um trabalho que está sendo executado pelo secretário, Monterrozo, e que nós fazemos parte. Isso a pedido do governador Pedro Paulo, que finalizou uma reunião que tivemos com ele no mês passado, em que ele colocava a situação pra nós que não conhecia a situação do Estado, até porque não tinha havido transição e aí ele não poderia se posicionar e como ele iria dar o tratamento para a continuidade das obras do governo passado. Até porque nós estávamos ali reclamando que a mais de oito meses não havia pagamento. E o governo passado saiu, passou para o seu sucessor e não deu nenhuma satisfação de como resolver isso aí.
LUCIANA CAPIBERIBE: Quer dizer que tem algumas obras que estão paradas por falta de pagamento?
ROBERTO SOUZA: Algumas empresas não tiveram suporte. E só pra te ter uma ideia, eu tive informação pelo seu Francisco que é o secretário do sindicato dos trabalhadores da construção civil, de que de janeiro até o dado momento, já teria mais de 2000 rescisões de trabalho homologadas. Agora você imagina aqueles que vão diretamente à DRT e que não passam pelo sindicato? Nós estamos preocupados, porque isso aí pode virar uma quebradeira. Porque a empresa não podendo cumprir com as demandas trabalhistas ela vai quebrar, ela vai à falência. Vai ser um caos. Mas, o governador Pedro Paulo, disse que a saída seria o Empréstimo do BNDS.
LUCIANA CAPIBERIBE: Essa questão do empréstimo do BNDS de R$ 980 milhões de reais existe uma controvérsia se esse dinheiro pode ser usado para o pagamento de dívidas?
ROBERTO SOUZA: Ela tem digamos assim um carimbo que tem pra ser aplicado em infra-estrutura. Não pode ser aplicado esse dinheiro para pagar dividas, mas eu acredito que pelo menos possa manter os canteiros das obras que estão em andamento e reativar aquelas que estão paradas para que não haja demissão. E são muitos que você ver na cidade tapumes e que tem obras que não foi colocado nenhum prego.
LUCIANA CAPIBERIBE: O fato de ter uma divida nesse montante qual a perspectiva que você ver pro futuro pra pagamento dessa dívida?
ROBERTO SOUZA: Eu acredito que isso é um problemão pro nosso governador Pedro Paulo. Ele deverá demonstrar e eu acredito que sim uma capacidade gerencial pra pelo menos contornar e manter em atividade o Estado nesses oito meses que faltam pra terminar o governo e passar para o próximo governo. E os governos que virão deverão chamar o setor da construção civil para o debate, porque é o setor que mais emprega e nós não somos chamados e nem consultado.
LUCIANA CAPIBERIBE: Teve obra do governo que foi inaugurada sem pagamento?
ROBERTO SOUZA: Com certeza. O ex-governador Waldez é uma pessoa de boa índole e de boa fé, mas eu acredito que ele deve ter perdido o controle do governo. E essa é a preocupação nossa, para que os próximos governos tenham a responsabilidade de cumprir com que assinam que são os contratos.

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