quarta-feira, 10 de março de 2010

Alunos são assaltados em frente Escola Estadual Alexandre Vaz Tavares


Dois alunos, entre 15 e 16 anos, passaram por momentos de terror na mão de 02 assaltantes, por volta das 21h, de ontem, terça feira, em frente a Escola Alexandre Vaz Tavares, no bairro do Trem.
Segundo as vitimas e colegas, que estavam no local, dois homens aramados com revolveres, chegaram de moto e se aproximaram de um grupo de alunos, que haviam sido liberados mais cedo das aulas e aguardavam por transporte de seus pais, em seguida anunciaram o assalto. Os bandidos levaram celulares, relógios e objetos pessoais. Em seguida fugiram pela Av Feliciano Coelho, passando em frente a 6ª. DP, que fica há pouco mais de 200 metros da Escola.

Menores estudando à noite
Desde o inicio do ano letivo, que várias escolas da rede estadual e municipal, que funcionam à noite, estão sendo alvo de reclamações, por transferirem, alunos com idade entre 15 e até 13 anos, do turno diurno (manhã, tarde e noite) para o turno noturno, sem qualquer autorização de seus responsáveis.

A escola Alexandre Vaz Tavares
A instituição vem acumulando nos últimos dois anos, exemplos negativos em seu curriculum de “escola séria”. Primeiro, a tradicional marcha alexandrina, ano passado, ao seu termino, transformou-se em um verdadeiro quebra quebra, devido ao encontro de grupos rivais, alunos da própria escola e também como conseqüência do consumo exagerado de bebidas alcoólicas, durante o trajeto, inclusive por menores de idade.
No mesmo ano, por várias vezes, a policia militar teve que ser chamada, para dar fim as brigas que eram constantes no pátio da escola, mais precisamente no hall de entrada.
Ainda no ano passado, um professor passou vários dias acorrentado nas grades da escola, em protesto, contra a falta de liberdade para utilizar uma metodologia de ensino mais prática em suas aulas.
No caso dos menores que foram transferidos do turno da manhã ou tarde para o turno da noite, devido neste mês, o diretor da escola, ter se ausentado por motivos de problemas familiares, na Instituição, ninguém está autorizado a tomar qualquer decisão, seja administrativa, financeira e/ou para qualquer outro fim.

Segundo funcionários da secretaria da Escola, o diretor só retorna as suas atividades no mês de abril. Enquanto isso, a Instituição que já foi motivo de orgulho para a educação no Amapá, fica à deriva, sem qualquer direcionamento.

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