quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

NOSSA GENTE, NOSSA HISTÓRIA



Tá na coluna do Lobato(A Gazeta).


Li e gostei, então resolvi compartilhar com vocês mais uma história aqui da nossa terra.





Poder em prosa
De volta a Macapá, após mais de 20 anos, o jornalista Bonfim Salgado decidiu voltar aos bancos escolares. Tirou fotografia 3x4, pagou taxa de matrícula para o vestibular, escolheu o curso de engenharia florestal e partiu para as provas. Foi aprovado. Daí, vieram as comemorações e o trote. Muito marafo, tesoura afiada e, assim, foi descendo a rala cabeleira daquele escriba. Veio a aula inaugural e Bonfim, de roupa nova, sentava na primeira fileira. No dia seguinte, já pra valer, adentra à sala o prof.° de cálculo I, encheu o quadro negro de fórmulas e o pobre Bonfim "voando alto". Na sequência veio o prof°. de química e tome mais fórmulas. No terceiro dia de aula, velho jornalista aposentou os cadernos, abandonou a faculdade e foi tomar uma gelada no "Bar Xodó". Entre umas e outras, contava sua história e concluía dizendo: "eu não fui pra faculdade para aprender a fazer bomba atômica, eu queria era ser engenheiro!". Até hoje, não passa na frente do IMMES.

Bonfim Salgado é uma sa pessoas mais inteligentes e humildes que já conheci. Sempre que tenho um tempo, aproveito para bater um bom papo e aprender um pouquinho mais.

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